ANDREA ANDRADE - ESCRITORA
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O refúgio de todas as cores

25/2/2017

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O preto é o refúgio de todas as cores. As pessoas que "escondem-se" nessa escuridão procuram ocultar o que não pode ser descoberto. Vagam em sua própria sombra, espreitando a luz como se tivessem medo de mostrar suas verdadeiras faces.

Desejos são trancafiados e soterrados sob ameaças imaginárias que só aumentam a vontade de se libertarem dessa pesada herança sentimental.

Os sentidos permanecem intensamente aguçados apesar da anemia emocional que dia a pós dia atrofia a beleza suprimida pela apatia enraizada nas profundezas do sentir.

Não é como o céu que durante a noite revela um espetáculo estelar. Um paradoxo perfeito porque durante o dia a luminosidade do sol não permite que seu outro lado seja revelado.

Viver em negação é como morar na rua em becos escuros repletos de lixos rodeados por ratos que buscam nesta cegueira voluntária se manterem vivos.

Manter-se na escuridão é muito perigoso pois estando fora da luz não se tem discernimento de que já vive na sombra.

A escuridão é tentadora, iludindo que o melhor que se tem a fazer é continuar com essa persona formada de receios e complexos transformando e minando o poder do ego a ponto de lhe fazer calar, vivendo em completo silêncio.

 Chegará um momento em que você não fará falta para ninguém nem mesmo para você porque o que lhe faz “ser humano” é ser capaz de dar sentido ao seu sentir. É participar ativamente da simbiose de emoções.
 
Černý, palavra em tcheco que significa preto e escuro, mas também ilícito, ilegal, macabro, grotesco, mórbido, doente. Significados que abrangem toda a esfera repleta de fel e aspereza desses seres sombrios que se alojam nos recônditos insalubres de suas essências.

A nuance macabra serve como uma indumentária intimidadora repelindo as pessoas de qualquer aproximação, pois para que haja manifestação é preciso existir contradição e esses seres enlutados por emoções vivas que reverberam por toda alma tentam permanecerem resolutos em suas escolhas não dando abertura para que energias opostas sejam trocadas. Não querem sentir e não desejam ser sentidos.

São zumbis perambulando sem destino. Não morreram, mas já estão mortos. Invejam a luz, mas carregam dentro si um sol particular.

Talvez um dia quando estiverem estirados ao léu e sentirem o calor sobre a pele, acharão que estão a sonhar com um poema o qual declamam de frente ao espelho, achando que ninguém os vê, enganam-se ao perceberem que os olhos que precisam assistir aquele reflexo repleto de luz aplaudem a belíssima arte que acabaram de presenciar.   

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Ludus

18/2/2017

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Amor, a inesgotável fonte de inspiração!
Falar sobre esse sentimento requer conhecimento de causa, seja para qualquer tipo.
Se nossas experiências são joguetes do destino, o amor é a engrenagem fundamental para que a dinâmica da vida transcorra da melhor maneira possível.
Muitos afirmam que quando se joga com sentimento, não existe amor, eu particularmente não concordo. Na teoria de Alan John Lee sobre estilos de amor, ele considera o Lupos como uma forma de amar.
Quem nunca jogou quando está amando, que lance os dados.
Temos uma atração racional de confirmar os sentimentos, para isso fazemos jogadas inesperadas, às vezes até blefamos com único intuito, testar o ser amado.
Surge então a pergunta, para que testar quem te ama?
E a resposta lógica, seria, porque não tenho certeza de que ele(a) me ama.
O fato é que mesmo tendo certeza de que seu amor é correspondido, sentimos uma necessidade de colocá-lo a prova e para isso usamos artimanhas que nos revele de forma sutil o que desejamos comprovar.
Se eu te amo é porque você de alguma forma me fez sentir assim.
Apostamos todas nossas fichas nesse sentimento que nos sucumbe as reações mais adversas.
Lançamos os dados e esperamos sair vitoriosos.
Às vezes perdemos as fichas, mas em troca sabemos que essa perda foi para algo maior, a confirmação de que somos realmente amados.
Não interessa saber se ele(a) é sensual, charmoso(a), elegante, o que realmente importa é a comprovação dos sentimentos.
E não se esqueça, seu maior oponente será suas próprias jogadas.

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A deficiência em amar

15/2/2017

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Passaram anos e nunca mais se encontraram. Tinha a nítida impressão de que o universo conspirava de uma maneira que impossibilitava viver aquele amor. Um amor que poderia ser rotulado como proibido.
Não, não gostava dessa terminologia, pois sempre acreditou que proibido era não amar. Amavam a sua maneira. Uma maneira estranha e até mesmo deficiente. Precisavam de desculpas, explicações do que não era dito e principalmente de ausências justificadas através de palavras que serviam como açoites num corpo já cansado de tanto sofrer por amor.
A deficiência em amar é algo que mina os amantes sedentos de desejo. Essa frase já tinha virado jargão em sua mente. E mesmo tendo consciência desta inabilidade depositou toda sua volúpia em mais de 1500 páginas de histórias que lhe serviam como analgesia temporária para feridas que teimavam em continuar sangrando.
Das poucas vezes que se encontravam, evitavam a troca de olhares, pois temiam que eles pudessem revelar o que sentiam.
Eram amantes! Porque ser amante lhe causava tanto receio?
Amar duas pessoas ao mesmo tempo era tão provável como a presença do arco-íris após uma chuva banhada de sol. Queriam ser capazes de dizer, vamos ser amantes! Mas faltava coragem. Tinham medo de se assumirem e devido a isso suas vidas não passavam de aparências. Sim, aparência e nada mais.
Se, eram felizes assim? Claro que não.
A suposta “felicidade” que causavam aos outros quando atuavam como a família perfeita permitia camuflar uma vida sem arrependimentos.
O tempo passou e ao saber que seu antigo e único amor havia morrido num acidente, não pode conter o que havia guardado por tanto tempo dentro de seu peito. Lágrimas deslizavam sobre sua face tentando amenizar o que agora não tinha volta. O silêncio foi o que restou de um de sentimento que nem se quer presenciou o deslizar de uma das mãos sobre a carta que recebera com as palavras que tanto esperou ouvir:
“ Eu te amo!”


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Será que Kombinamos?

15/2/2017

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Caro(a) passageiro(a),
Antes de mais nada preciso lhe dizer o quanto sou apaixonada por Kombis. Para mim este simpático veículo não é apenas um meio de transporte, mas um condutor de sentimentos recheado de deliciosas emoções daquelas que se tem vontade de colocar no loop para ficar sentindo infinitamente. Tipo comer algodão doce enquanto se admira o arco-íris que se forma no céu depois da chuva, esperando pelo tão falado casamento
da raposa.
Oops!
Saí do propósito deste texto. Acho que sofro de TDT – Transtorno do Déficit Textual! Será?
Mas deixemos essa indagação de lado e voltemos à Kombi.
Você já reparou naqueles olhinhos repletos de meiguice? Que ao anoitecer eles parecem ainda mais vivos?
Se já, acredito que tenha percebido que aquelas bolinhas devidamente circulares estão em busca de algo. Este “algo” pode ser o que também esteja procurando. No meu caso foi. É verdade! Foi mesmo!
Agora me fala, o que é aquele design a la pão de forma? É tão encantador que a primeira vez que vi tive a nítida sensação de que se ali entrasse não sairia mais, mas infelizmente tive que me retirar porque a Kombi era do Sr. Divino. À propósito, um nome bem sugestivo para um proprietário de Kombi.
Pois bem! Dito esse breve resumo, que poderia chamar até “resumículo” se existisse essa palavra poderei sem mais delongas dizer quem poderá entrar na minha Kombi.
Primeiramente, alguém que “KOMBIne” conosco (a Kombi e eu).
Pessoas criativas que consigam elaborar prosopopeias momentâneas repletas de epígrafes sedimentadas em ideias extravagantemente extraordinárias.
Pessoas que sorriam ao buzinar cativante da Kombi. Fale para mim que você também perdeu o fôlego de tanto que riu com a buzinação da Kombi amarela no filme Miss Little Sunshine?
Pessoas com síndrome de Isaac Newton que persigam o deslocar do sol durante o dia e o surgimento da lua ao chegar da noite afim de descobrir qual o limiar entre a luz e a escuridão.
Pessoas extrovertidas tem preferência podem escolher em que lugar querem se acomodar. Aceito infelizes, se eles acreditarem que na minha Kombi terão momentos em que não saberão o que venha a ser tristeza.
Pessoas que gostem de ler e que tenham certa tendência para histórias de ficção porque quem sabe um dia poderão gostar dos meus livros.
Pessoas românticas que preferem passar a primeira noite de núpcias dentro de uma Kombi é muito mais poético que qualquer poema de Fernando Pessoa.
Pessoas que conversem sozinhas pois sabem que o auto diálogo é uma forma de se conhecer melhor. E por favor não tenham receio de parecerem birutas.
Pessoas que quando se sentem sozinhas vão até a entrada do estacionamento do Shopping só para ouvir a moça da catraca dizer “Seja bem-vindo(a)!”
Pessoas que cantem debaixo do chuveiro enquanto ensaboam os cabelos.
Pessoas que acreditem no impossível, isso é muito importante para que eu te aceite em minha Kombi.
Pessoas que saibam sonhar quando estão dormindo porque sonhar acordado é muito fácil.
Pessoas que acreditem que nada, eu digo ABSOLUTAMENTE NADA, acontece por acaso. Ou você está achando que estou escrevendo esse texto à revelia?
Pessoas que digam: “Vem com a mamãe” quando chamam por seus cachorrinhos.
Pessoas que costumam perder objetos e culpam os duendes por terem escondido o que não conseguem mais achar.

Pessoas que gostem de pelos menos 15 músicas das listadas abaixo, porque caso isso não ocorra, vai ser complicado demais te aceitar na minha Kombi, pois acredito que almas afins compartilham de uma mesma frequência musical.
Me diga o que ouves que lhe direi se “KOMBInamos”.
PS:Estou torcendo para que você “KOMBIne” conosco ;o)

Músicas
– Working on a Dream – Bruce Springsteen
– Long Walk Home – Bruce Springsteen
– Tonight Is What It Means to be Young – Diane Lane (Streets of Fire)
– Girl you´ll be the woman soon – Neil Diamond
– Sweet Caroline – Neil Diamond
– Cracklin’ Rosie – Neil Diamond
– What’s Up – 4 Non Blondes
– Losing My Mind – Liza Minelli
– 19200 – Gorillaz
– Oh what a circus! – David Essex (Evita)
– Another time, another place – Engelbert Humperdinck
– I’L Mondo – Patrizio Buanne
– Quase não dá para ser feliz – Dalto
– Eu quero ter um milhão de amigos – Roberto Carlos
– A Montanha – Roberto Carlos
– River deep mountain high – Celine Dion
– I drove all night – Celine Dion
– One of Us – ABBA
– I have a dream – ABBA
– Elle ne me voit même pas – Julio Iglesias
– La carretera I e II – Julio Iglesias
– Reason to Believe – Wilson Phillips
– Daniel – Wilson Phillips
– Another Saturday Night – Cat Stevens
– Can’t Keep It In – Cat Stevens
– Peace Train – Cat Stevens
– This Is The Life – Amy MacDonald
– Stones – Neil Diamond
– Dona Felicidade – Trem da Alegria
– Superfantástico – Balão Mágico
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A Carta

15/2/2017

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04 de outubro de 2016


Querido(a) Fantoche,

Sabe quantas vezes ensaiei lhe escrever uma carta?

Não uma carta qualquer. Uma carta de várias páginas que a cada virar de folha você pudesse sentir exatamente minha emoção ao escrevê-la.

Um resgate emocional capaz de lhe provar a cadência de nossos sentimentos. Sim! Digo nossos porque você nunca teve coragem de se expor, e hoje me pergunto, porque teria?

Viver! A ação mais real e disfarçada de um teatro cuja peça pode ser chamada de vida, é o habitat preferido para aqueles que como você, encena de modo esplêndido uma felicidade manipulada e cheia de trejeitos que agradam “determinada” plateia.

Alguma vez passou por sua cabeça o que seria sua vida se resolvesse a vivê-la plenamente? Acredito que suas emoções devem estar empoeiradas em algum lugar tão bem escondido que tens dificuldade para senti-las.

Enquanto a maior parte da “plateia” lhe aplaudia, eu que ali estava, assistindo tudo de camarote, deixei que as lágrimas escorressem ao lhe ver enterrar sentimentos acobertados pelo aconchego do que compartilhávamos. Soube naquele exato instante que sua performance não passava de uma magnifica peça teatral.

A dor deste seu “ato”, foi o que restou dentro de mim. Algo que abriu portas dentro do meu ser que eu não conhecia. Em cada uma delas descobri significados que tentei transformar no que quase chegamos a viver. Uma herança emocional que possibilitou o meu redescobrimento.

Mesmo depois de tudo ainda paro algumas raras vezes para observar o seu “faz de conta”.
E fico pensando se você lembra do dia que nos conhecemos? Aposto que sim! Todavia fará força para não se lembrar pois em sua “vida perfeita” não há espaços para melancolia a não ser é claro quando se olhas no espelho, naqueles minutos que gastamos ao refletir a respeito das escolhas que fizemos, e nesse breve momento você perceberá a fragilidade de seus sentimentos. E não se estranhe se a imagem refletida for a minha.
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Essência e Ellevar (paperback)

12/2/2017

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Ellevar - Embarque no mundo dos sonhos

R$44.90 R$39.90
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Sinopse:
Se no mundo desperto temos inimigos, no mundo dos sonhos não é diferente. Convido-lhe para conhecer o mundo dos sonhos. Um lugar onde podemos saber previamente o que nos espera na vida desperta. Nos últimos oito meses, Vallentina Mareva passou a acordar depois do horário habitual. Já não sabia mais o que inventar para desculpar-se pelo atraso. Seu constante atraso estava deixando os dirigentes da Universidade um tanto quanto curiosos a respeito do que poderia estar acontecendo com a famosa professora, apelidada carinhosamente por seus alunos de a Guardiã Onírica. O jornal acadêmico soltou uma nota, onde uma estudante informava que o atraso da professora fazia parte de sua nova experiência no campo dos sonhos. Descobriu-se que uma de suas experiências oníricas foi a inauguração do Circo de Vena Callus, o primeiro evento a ser inaugurado na realidade desperta, que tinha como objetivo capturar Blandina, a ladra dos sonhos. Mas sua tentativa não deu certo; sua inimiga do mundo dos sonhos fora internada numa clínica psiquiátrica em Nova York, para onde seguiu a sua procura. Chegando lá, algo de muito estranho aconteceu; Vallentina percebeu que, além da realidade onírica, havia outras das quais não tinha conhecimento. Foi como se ao olhar no espelho vislumbrasse outras Vallentinas. Por isso, atenção! Quando acordar, tente não se olhar no espelho, mas se esquecer e notar algo de diferente em sua face, talvez você ainda esteja dormindo.

Páginas:
472

ISBN:
9788582180433

Editora:
Dracaena - Singular
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Essência - Sinta essa nova realidade!

R$219.00 R$19.90
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Sinopse:
No Mosteiro Emana, Kamilah se lembrava do que lhe ocorreu quando trabalhava como agente secreta. Sua última missão era desvendar o caso D In D (Desaparecido em Dubai), que acabou ocasionando um conflito em seus pensamentos e emoções. Ela havia passado por um hiato temporal. Era como se o tempo em Dubai ocorresse de forma diferente das demais cidades do mundo.Faiza, a mulher indicada para ajudar Kamilah a interpretar a causa dos eventos intrigantes ocorridos em Dubai, como o hiato temporal e universos paralelos, acreditava no poder dos aromas. Para ela, não havia nada mais eficiente e capaz de provocar banquetes de sensações numa pessoa do que uma fragrância para ampliar a consciência. Foi com este pensamento que ela criou o Padmavati Center, um Instituto voltado para o desenvolvimento de fragrâncias.
Dizia que uma fragrância poderia seduzir tanto uma pessoa, que esta seria compelida a agir de uma maneira inusitada. Era o que ela chamava de refinamento límbico.
Conheça Essência, de Andréa Andrade e sinta uma nova realidade!

ISBN:
9788576792307

Páginas:
136

Editora:
Novo Século
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Palavras que nos definem

11/2/2017

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Descobri que para uma escritora, pelo menos para mim, "certas pessoas" aparecem em nossas vidas com um único intuito, nos prover de mais palavras.
De palavras que não ousaria escrever se não tivesse motivo.
Palavras que se tornam vivas quando nos deparamos com essas "pessoas".
Não falo de qualquer pessoa. Refiro-me aquelas que inconscientemente carregam consigo um dicionário repleto de novas palavras que terão significados só para mim. Como se estivessem codificadas para serem reveladas ao nosso primeiro encontro.
Poderia chamar essas pessoas de mensageiras, mas são muito mais que isso.
São pessoas “estocadas” com definições exclusivas que me fazem expressar através de palavras imantadas com alto teor emocional textos cujo o conteúdo nunca será um mero acaso. Palavras que me intuem a escrever ininterruptamente textualizando todo o meu sentir. Palavras que se apoderam do meu pensar.
Algumas pessoas que "encontrei" foram passageiras. Como se estivéssemos num mesmo trem, assentadas uma ao lado da outra, conversando sobre a vida, amores, sonhos e outras coisas mais. E nesse diálogo que parecia informal surgia os mais variados insights que enriqueceram meu modo de expressar.
Pessoas que duram uma pequena viagem, mas com dimensões emocionais intensas e eternas. Como se o pegar do mesmo trem já tivesse um propósito divino, algo que de uma maneira ou de outra precisaria acontecer, mesmo que seja por um período breve, não importa, fizeram seu papel ao me "entregarem" o que nem mesmo elas sabiam o que estavam fazendo.
Para elas era como um piscar de olhos. Um ato involuntário que precisa ser feito para não deixar os olhos secarem. Mal sabiam, que este "ato" encheria os meus olhos de água.
Existem também pessoas que são como bússolas, “indicam” o que escrever durante minha jornada. Essas estão comigo já algum tempo. E sem saberem da importância que têm em minha vida, continuam me presenteando com palavras que quando escrevo, sei que o motivo foram elas. Pessoas que não fazem ideia, ou até fazem, de que meus livros foram escritos para elas. Pessoas que dão sentido às palavras. Pessoas que me credenciaram como, escritora.
Pessoas passageiras ou não, mas que de alguma forma fizeram com que escrevesse uma linha, uma frase, 50 parágrafos, um livro cujo personagens eram eu e elas.
Ah! Essas pessoas que merecem toda minha gratidão de modo especial.
E a forma que encontrei para agradecê-las foi imortalizá-las em meus textos para que a eternidade em sua sabedoria divina saiba que “aquelas” palavras não são somente palavras, mas o modo de estarmos juntas para sempre.
 
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Emergindo para 2017

11/2/2017

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O que lhe dá prazer?
Ver o nascer do dia que traz novas esperanças, novos anseios...
Sentir pela primeira vez emoções que lhe enchem de vida tornando suas sensações mais intensas...
O beijo que tanto procurou e que acabou sendo surpreendida por lábios que só exprimiam palavras sem sentido...
Um livro cujo enredo era o que queria para sua vida...
Conhecer um estranho e ao ouvi-lo ele dizer “oi” algo no seu coração lhe diz que não estará mais sozinha...
Mãos que acobertam seu corpo conduzindo-a ao mais puro deleite...
Ouvir aquela canção que um dia orquestrou momentos que renascem embalados por notas musicais que transformam seu sentir em melodia...
Presenciar um sorriso que consegue definir o que realmente é a alegria...
Descobrir lugares que nunca foi, mas, que de forma poética transforma sua vida em estrofes adornadas por rimas onde desconhecido combina com divertido ...
Olhar-se no espelho e dizer: parabéns você chegou até aqui...
Desfrutar do modo sutil que o universo usa para se comunicar com você, o que antes não passava de uma incógnita passa ser o capítulo que faltava em sua estória...
Transformar sentimentos em palavras para que ao serem lidas possam causar um carrossel de emoções...
Terminar este texto confessando que um dos meus maiores prazeres é compartilhar com você meus sentimentos...me desnudar de forma textual sabendo que você irá entender as minhas entrelinhas...
Prazer...em lhe desejar um Ano Novo repleto de novas descobertas e de emoções que consigam dar sentido ao seu viver. O prazer em viver cada dia com intensidade é o que muitos chamam de PRESENTE.
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Contrários

8/2/2017

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Um dia ela era como a luz,
Já no outro deixava de ser
Era contrários intensos
Talvez ainda precisasse amadurecer
Um dia, a noite nela se fazia
Escurecendo o que já não tinha luz
Mesmo com vagalumes ao seu redor
Sua feição era de tudo, menos alegria
Numa noite silenciosa ela se calou
Talvez a ausência de palavras lhe faltava
Seu silêncio noturno pouco explanava
E as pessoas sentiam que algo a machucou

Palavras machucam quando mal interpretadas
O que se diz parece o que não queres dizer
Será que foram de alguma forma adulteradas
As palavras ouvidas e ditas ao bel prazer
Ou talvez perderam-se no intuito de serem encontradas

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    Administrando inspirações para que seja capaz de inspirar todos ao meu redor.

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