Não falo de emoções e sentimentos genéricos ou ordinários, mas de algo mais profundo, se é que exista algum termo que possa definir...
Não gosto de iniciar textos com negativas que impregnam as palavras com nulidades “polindo” cada sentença como se “nunca” pudesse também ser considerada uma negação, porém a probidade tem seu lugar na primeira fileira do palco teatral que meu “coração” encena de modo visceral. Retrouvailles, palavra que expressa o sentimento de alegria, êxtase que sentimos quando finalmente encontramos a pessoa que amamos, após uma longa separação, no meu caso mesmo que esse encontro se dê através dos sonhos, não deixa de ser “real”. Acredito que esse termo francês consiga definir o “furor” que incendeia meu sentir de modo que não consigo ter controle sobre ele. É como tentar segurar um sabonete molhado.... Você tenta, tenta e chega uma hora que ele se esvai deixando seu olhar acompanhar sua trajetória. Assim acontece comigo! Resta-me mãos ensaboadas, e nada a mais! Não queria deixar de ter controle, mas ao mesmo tempo gostaria de saber o que aconteceria. Esse paradoxo aumenta exponencialmente as reticências que tanto queria transformar em pontos finais... Chego a extrapolar minhas reflexões, dando créditos definitivos aos meus sonhos que se confundem com a realidade. Talvez o amor que carrego até mesmo fisicamente de tamanha intensidade deva ser vivido na realidade onírica onde algum tempo já somos nós. É nesta realidade embalada pelo cerrar ansioso de meus olhos que me credencio como uma pessoa que ama e é amada como nunca imaginou, nem mesmo quando sem querer me pego sonhando acordada...
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December 2019
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